Também conhecida como a “Estrela de Cão”, supõe-se que Sirius esteja a 8,6 anos luz de distância. Na verdade, ela é um sistema binário, ou estrela dupla, composta pela estrela principal, Sirius A, ao lado de uma estrela mais fraca, Sirius B. Alguns observadores se referem a ambas como Sirius e seu filhote.
Os dias mais quentes do ano, chamados por alguns de dias de cão de verão, eram conhecidos pelos gregos por começar com a aparição de Sirius, a estrela do Cão. Em grego, “seirios” significa “incandescente”.
A Ilíada, de Homero, relata a viagem de Aquiles a Troia numa noite de verão, com Sirius subindo no céu. A aparição de Sirius antes do amanhecer, na verdade, marcava o início do Ano Novo egípcio.
Um antigo astrônomo do primeiro século descreve a estrela como sendo vermelha, deixando muitos astrônomos confusos com as observações atuais. Embora tal descrição possa ter sido um simples engano, várias outras referências antigas foram feitas representando uma Sirius vermelha, e algumas descrevendo uma estrela azul. Quer tenha sua cor aparente mudado ou não ao longo dos anos, atualmente Sirius é uma estrela branca muito brilhante da sequência principal de estrelas.
Com o lançamento da emissora “Sirius Satellite Radio”, cujo logotipo é um cachorro com uma estrela no lugar do olho, mais uma vez Sirius ganhou reconhecimento especial.
Sirius, a estrela mais brilhante do céu noturno, é vista com facilidade a nordeste da Constelação de Orion (no hemisfério norte).
Desde os tempos bíblicos, as estrelas mais brilhantes e reconhecíveis da noite são utilizadas para navegação e referência, colocadas lá de propósito por um Deus amoroso.
Sou David Rives…
Os Céus Realmente Proclamam a Glória de Deus.
Tradução: Mariza Regina de Souza